31 de dez. de 2008

30 de dez. de 2008

29 de dez. de 2008

Cultura inútil: A verdade sobre o Chester!

A ceia de natal já passou mas não a minha dúvida sobre o que seriam os tais "chesters" tão vendidos e assados nesta época do ano. Um tipo de frango que só tem peito? Um golpe de marketing bem dado que disfarça o frango nosso de cada dia? Alguém já viu um chester sem ser embalado à vácuo? Estas eram algumas das dúvidas que me perseguiam durante alguns anos, mas que, graças ao grande irmão Google, foram sanadas com alguns poucos cliques. Depois do post de grande sucesso sobre quem verdadeiramente nasceu primeiro, revelo agora para vocês: A verdade sobre o Chester!

2009 chegando, a gente vai se preparando para a ceia do ano novo. Aquele exagero de comida que claramente não será consumida toda de uma vez. O resultado é o famoso requentado do dia 1º de janeiro.

Há muito no Brasil o peru era a estrela do ritual gastronômico que comemora o novo ano ou o Natal. No entanto, de 1982 para cá, uma outra ave passou a ser a preferida das donas-de-casa.

A marca surgiu da palavra inglesa chest (peito). A inclusão do sufixo er dá ao termo um sentido aumentativo comparativo. Por exemplo, se em inglês eu quero dizer “o cachorro é mais esperto que o gato” eu pego o adjetivo smart (esperto) e acrescento o er. A frase então fica assim “the dog is smarter than the cat”. Por isso podemos dizer que o nome da marca sugere que o seu produto é mais chester (peitudo) que o frango dos outros. O nome tem a ver com as características desse galináceo, que apresenta maior desenvolvimento do peito e das coxas.


Curiosidades de Sobremesa:

1 - O Chester foi introduzido no mercado brasileiro pela empresa Perdigão.

2 – Não se trata de um animal transgênico, como muitos pensam. Ele é sim resultado de vários cruzamentos nos quais há um rígido controle genético das características a serem compartilhadas (melhoramento genético). É como se escolhêssemos um grupo de pessoas altas e as colocássemos para procriar, por exemplo. Seus filhos certamente seriam altos, não é verdade? No caso do Chester foram escolhidos galos e galinhas de raças que têm maior volume de carnes nobres. O resultado é uma ave com 70% a mais de massa no peito e nas coxas.

3 – Sabe por que hoje em dia o Chester é mais consumido do que o peru? Simples: além de mais barato, a ave não é tão grande como o peru, servindo com precisão o número médio de pessoas que compõem uma família.


Minhas noites de sono estão salvas graças ao Sedentário

Retrospectiva 2008

O ano vai chegando ao final e como não poderia deixar de ser publicaremos, assim como tantos outros blogs, uma retrospectiva relembrando os momentos mais importantes do ano. Mas de uma maneira um pouco diferente do convencional revival de notícias... Uma retrospectiva com arte, criatividade e bom humor baseada em um diálogo como de dois repentistas, expresso sob a forma de literatura de cordel.


RETROSPECTIVA 2008 - Os principais fatos que marcaram o ano
Peleja: Heleno Alexandre (Sapé-PB) e Allan Sales (Recife-PE)

"(Heleno)
Está terminando o ano
Com tristes e satisfeitos
Eleições municipais
Novatos e reeleitos
Com voto do povo seu
Nosso Brasil elegeu
Mais de cinco mil prefeitos

(Allan)
E lutou pelos direitos
O ano de 48
Mas a ONU não tem força
Ante um império afoito
Nesse ano se renova
50 da Bossa Nova
Que é de 58

(Heleno)
Ronaldo sem ser afoito
Assinou com do Timão
Pela Copa do Brasil
O troféu é do Leão
Equipe pernambucana
Já na Sulamericana
O Inter foi campeão

(Allan)
Ronaldo fez confusão
Foi aquele ti ti ti
Pois confundiu umas bolas
Provocando um frenesi
Encheu a lata de cana
E depois da carraspana
Foi encarar travesti

(Heleno)
Já um pedreiro daqui
Matou irmã à pauladas
Tremeu a terra em Sobral
A Lei Seca nas estradas
Nas olimpíadas da China
Marta muitas lágrimas mina
Nas chances desperdiçadas

(Allan)
O Diego deu cagadas
A Daiana amarelou
A irmã do viadinho
Nem procheiro ela chegou
Mas a Maggi saltadora
Essa sim foi vencedora
E o ouro ela levou

(Heleno)
Um caos a crise gerou
No país americano
A saudade de Leandro
Famoso cantor goiano
Sertanejo felizardo
Dez anos de Leonardo
Sem seu irmão esse ano

(Allan)
Foi Dercy pra outro plano
Com Valdick ela encantou-se
Foram ver o Criador
O Brasil emocionou-se
Mas a bolsa americana
E sua grande gana
Numa queda que lascou-se

(Heleno)
Na Igreja revelou-se
Depois do Padre Marcelo
A fama botou no topo
O Padre Fábio de Melo
Pra o esporte ter mais crédito
Brasil ganhou ouro inédito
Na natação com Cielo

(Allan)
A Igreja lhe revelo
Não sou de religião
Nem um padre nem pastor
Nem Jesus e nem o Cão
Pois Henfil já me dizia
Nenhuma teologia
Nos trará libertação

(Heleno)
A clonagem de cartão
Com ex-prefeito envolvido
Muitos gestores cassados
Por traição ao partido
Sem desculpa e sem perdão
Por atraso de pensão
Celso Pitta foi detido

(Allan)
Cunha Lima emperdenido
Deve ser e bem cassado
Pois comprou uma eleição
Por enquanto está julgado
Só se for meter a peia
Só botando na cadeia
Um fuleiro tão safado

(Heleno)
Sem sucessor do seu lado
Bush deixa a presidência
Concurso na Petrobrás
Visto com eficiência
Serasa registra aumento
De mais de sete porcento
No índice de inadimplência

(Allan)
Obama na presidência
Não mudou nada legal
Botou a mulher de Bill
Mas deixou um general
Deixou mesmos militares
Os falcões e seus pares
No Oriente é bestial

(Heleno)
Fábio Junqueira de um mal
Morreu mas era sadio
A dengue fez muitas vítimas
Principalmente no Rio
Os pinguins no Pólo Norte
Se registrou ate morte
De alguns por queda de frio

(Allan)
Milícias dão calafrio
Lá no Rio de Janeiro
Chuva em Santa Catarina
Causando grande salseiro
Tanto crime se revela
Como Eloá e Isabella
Teve morte o ano inteiro."

Heleno Alexandre
Publicado no Recanto das Letras em 17/12/2008
Código do texto: T1341254

Onde você guarda seu racismo?

Outro dia recebi um e-mail do amigo Carlos Eduardo Marques, redator do blog Abanjá comentando sobre bons textos que havia lido sobre a questão do racismo. Os textos aos quais se refere foram publicados no blog Liberal, Libertário, Libertino do Alex Castro. Dei uma peramblogada por lá e constatei que são textos realmente muito bons, não apenas os citados por Carlos mas vários outros elencados em um tópico denominado raça.



Como afirma o próprio Alex:

"Alguém acha mesmo que as portas do racismo já não estão abertas? Que a mentalidade racista já não está instalada? Que o racismo não se instala no Brasil até que uns negros (agressivos ou se fazendo de vítima) começam a usar camisas "100% Negro" e falar em cotas universitárias? Que foi NESSE MOMENTO que a mentalidade racista se instalou? Sério mesmo? A mentalidade racista está instalada (e muito confortável, obrigado) desde que se escravizou o primeiro índio. As portas do racismo nunca estiveram nem entreabertas: estão escancaradas há 500 anos."

Sem dúvida um assunto polêmico, mas que deve ser encarado de frente. É importante que seja discutido. O que vejo por aí, como por exemplo no emblemático caso das cotas em universidades, são pessoas falando que são a favor ou contra sem nem terem pensado sobre o assunto. Afirmação sem reflexão. Que sejam a favor ou contra, mas que tenham argumentos para tanto.


Foto de Gonçalo Pereira: racismo


Completando com outra afirmação de Alex:

"Em uma sociedade racista e desigual como o Brasil, afirmar não ver raça, não ligar pra raça, que raças não existem, que isso não tem importância, "que besteira você se importar com isso", etc, significa na prática tomar partido racialmente ao se aliar com a hegemonia invisível que *precisa* desse tipo de negação para sobreviver e prosperar. Não existe neutralidade possível: negar raça já é uma afirmação política que te coloca em um dos lados bem definidos de uma briga antiga. Negar raça já é intrinsecamente racista."

Pra quem se interessar, vale muito a pena ler os textos.

Frases antológicas

"Existem três jeitos de fazer as coisas: o jeito certo, o jeito errado, e o meu jeito, que é igual ao jeito errado, só que mais rápido." (Homer Simpson)




28 de dez. de 2008

A evolução dos aparelhos de tv


Torne-se uma celebridade em suas fotos

Todos já devem ter visto em algum lugar aqueles suportes em formato de pessoas, bichos ou qualquer outra coisa, onde encaixamos a cabeça em determinados locais para que sejamos fotografados. Vi um desses na Casa de Cultura, em Recife. Isso foi em 2004. Nem sei se ainda está por lá. No caso se tratava de um cangaceiro. Quem colocasse a cabeça no buraco ali existente poderia se sentir o próprio Virgulino Ferreira.

Na internet existem milhares de sites que oferecem ferramentas interessantes para edição de fotos no estilo enunciado acima. Um dos mais completos, sem dúvida, é o Face in Hole. A oferta de molduras para suas fotos é imensa. Vai desde atores, esportistas e músicos a celebridades instântaneas e descartáveis. É possível, por exemplo, colocar seu rosto no lugar do de Jim Morrison, Hendrix, Amy Winehouse, Stallone (como Rambo ou Rocky), Chuck Norris, Shrek e até do Bozo e Tiririca.



O site tem um funcionamento muito simples. Basta carregar uma foto que você tenha em seu computador, ajustar o tamanho e pronto.


O site conta ainda com uma área onde os usuários podem sugerir novas molduras. E tais acréscimos acontecem com frequência, o que o torna um site dinâmico e sempre interessante.


Mudanças, mudanças e mais mudanças

Para os que acompanham esse blog mesmo que com uma frequência mínima, as alterações visuais podem causar uma certa surpresa. "Mas ontem o blog era assim"; "Mudou tudo?"; "Por que mudou?". Essas são frases que ouvimos de alguns leitores. Bem, estamos em busca de uma formatação definitiva para o blog. Aos poucos vamos nos aproximando do que consideramos o ideal. Nestes 20 dias de existência essa já é nossa 3ª "cara". O propósito é criar um layout que seja agradável aos leitores e à nós mesmos. Mas em meio a todas estas mudanças uma coisa é certa: A pegada será nossa marca.

A idéia do blog é ser um local onde expressamos nossas idéias juntamente com curiosidades, coisas interessantes, bizarras, engraçadas, sérias e tudo mais que encontramos pela chamada blogosfera. e que de alguma forma nos chame a atenção. Ou seja, saímos por aí perambulando, ou melhor peramblogando. Sendo assim, nada mais natural que a expressão de nossa identidade visual seja a pegada. Onde surgir essa pegada laranja pode saber que se trata do Peramblogando.


27 de dez. de 2008

Pérolas do ENEM 2008

O tema da redação do Enem 2008 era Aquecimento Global e foi constatado que... é... mmm... deixa pra lá... Mais um festival de pérolas a caminho.


01) “o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta.”

02) “A amazônia é explorada de forma piedosa.”

03) “Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar o planeta.”

04) “A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu.”

05) “Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta.”

06) “O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação.”

07) “Espero que o desmatamento seja instinto.”

08) “A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo.”

09) “A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta.”

10) “Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis.”

11) “Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas.”

12) “Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna.”

13) “Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza.”

14) “A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica.”

15) “A amazônia tem valor ambiental ilastimável.”

16) “Explorar sem atingir árvores sedentárias.”

17) “Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia.”

18) “Paremos e reflitemos.”

19) “A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas.”

20) “Retirada claudestina de árvores.”

21) “Temos que criar leis legais contra isso.”

22) “A camada de ozonel.”

23) “a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor.”

24) “A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas, sem coração.”

25) “A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável.”

26) “Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação.”

27) “Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises.”

28) “A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes.”

29) “O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório.”

30) “O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando.”

31) “Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc.”

32) “Convivemos com a merchendagem e a politicagem.”

33) “Na cama dos deputados foram votadas muitas leis.”

34) “Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia.”

35) “O que vamos deixar para nossos antecedentes?”

36) “A fiscalisação tem que ser preservativa.”

37) “Não podem explorar a Amazônia de maneira tão devassaladora.”


Ahhh... os estudantistas e suas mentalidades abrilhantadas... (!)

Vi em minhas peramblogações pelo Haznos

"Esses arquitetos são uns loucos!"

Imagens de edifícios espalhadas pelo mundo afora que demonstram a criatividade de alguns arquitetos que optam por fugir da mesmice.









Louvável também é a atuação dos engenheiros que concretizam tais projetos.



Sgt. Pepper's

Que Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, o oitavo álbum do Fab Four de Liverpool, é um grande álbum muitos sabem e outros tantos concordam. Que redefiniu o som dos Beatles, incluindo inovações introduzidas por nomes como Bob Dylan, Zappa, Hendrix e Brian Wilson, também não é novidade. Mas uma coisa que nem todo mundo sabe e que sempre me deixou curioso é saber quem são todas aquelas pessoas presentes na capa do disco. Consigo identificar ali Karl Marx, Ghandi, Dylan, Marylin Monroe e mais uns dois ou três. Peramblogando pelo http://www.beatleshp.com/ encontrei a resposta para tal pergunta, e de uma maneira muito bem esquematizada.

Primeiramente a capa original:


Em seguida uma espécie de negativo da capa, onde aparecem apenas a silhuetas dos personagens numeradas:


Legenda:

01. Sri Yukteswar Giri (guru indiano)
02. Aleister Crowley (mágico)
03. Mae West (atriz)
04. Lenny Bruce (comediante)
05. Karlheinz Stockhausen (compositor)
06. William Claude Fields (ator)
07. Carl Gustav Jung (psicanalista)
08. Edgar Allen Poe (escritor)
09. Fred Astair (ator)
10. Richard Merkin (artista)
11. Desenho de uma garota (The Varga Girl)
12. Leo Gorcey (ator) (retirado da capa porque cobrou para usar sua imagem)
13. Huntz Hall (um dos Bowery Boys)
14. Simon Rodia (artista)
15. Bob Dylan (músico)
16. Aubrey Beardsley (ilustrador)
17. Sir Robert Peel (político)
18. Aldous Huxley (escritor)
19. Dylan Thomas (poeta)
20. Terry Southern (escritor)
21. Dion (di Mucci) (cantor)
22. Tony Curtis (ator)
23. Wallace Berman (artista)
24. Tommy Handley (comediante)
25. Marylin Monroe (atriz)
26. William Burroughs (cantor)
27. Sri Mahavatara Babji (guru indiano)
28. Stan Laurel (comediante)
29. Richard Lindner (artista)
30. Oliver Hardy (comediante)
31. Karl Marx (filósofo socialista)
32. Herbert George Wells (escritor)
33. Sri Paramahansa Yogananda (guru indiano)
34. Anônima (manequim de cabelereira)
35. Stuart Sutcliffe (Ex-integrante dos Beatles)
36. Anônima (manequim de cabelereira)
37. Max Miller (comediante)
38. The Petty Girl (do artista George Petty)
39. Marlon Brando (ator)
40. Tom Mix (ator)
41. Oscar Wilde (escritor)
42. Tyrone Power (ator)
43. Larry Bell (pintor)
44. Dr. David Livingstone (explorador)
45. Johnny Weismueller (ator)
46. Stephen Crane (escritor)
47. Issy Bonn (comediante)
48. George Bernard Shaw (escritor)
49. Horace Clifford Westermann (escultor)
50. Albert Stubbins (jogador de futebol)
51. Sri Lahiri Mahasaya (guru)
52. Lewis Carroll (escritor)
53. Thomas Edward Lawrence (Lawrence da Arábia - escritor)
54. Sonny Listen (boxeador)
55. The Petty Girl (do artista George Petty)
56. Estátua de cera de George Harrison
57. Estátua de cera de John Lennon
58. Shirley Temple (atriz infantil)
59. Estátua de cera de Ringo Starr
60. Estátua de cera de Paul McCartney
61. Albert Einstein (físico)
62. John Lennon (segurando uma trompa)
63. Ringo Starr (segurando uma trombeta)
64. Paul McCartney
65. George Harrison (segurando uma flauta)
66. Bobby Breen (cantor)
67. Marlene Dietrich (atriz)
68. Ghandi (líder indiano, retirado da capa a pedido da EMI)
69. Legionário da ordem dos búfalos
70. Diana Dors (atriz)
71. Shirley Temple (atriz infantil)
72. Figura de Jann Haworth
73. Boneca da atriz infantil Shirley Temple
74. Castiçal mexicano
75. Aparelho de televisão
76. Figura de pedra de uma menina
77. Figura de pedra
78. Estátua (que era da casa de John Lennon)
79. Troféu
80. Boneca indiana
81. Capa da bateria do Sgt. Peppers (projetada por Joe Ephgrave)
82. Hooka (para fumar tabaco)
83. Cobra de veludo
84. Figura de pedra japonesa
85. Figura de pedra da Branca de Neve
86. Gnomo de Jardim
87. Tuba

O detalhismo chega ao ponto de numerar, como se viu, um troféu, um gnomo e uma tuba. Talvez só os personagens já seria o suficiente. De qualquer forma optei por deixar da maneira que o esquema fora criado.


26 de dez. de 2008

Pra fechar o Natal

Tudo bem que o Natal foi celebrado ontem, mas hoje ainda dá tempo de publicar posts sobre o assunto. É como uma ressaca das festividades.

Uma dica de entretenimento digital gratuito é o jogo Sober Santa 2, no qual você comanda um papai noel que vai se embebedando enquanto recolhe presentes.



Para jogar acesse o link: http://www.myrealgames.com/en/play_online_sobersanta2.html


Veríssimo e a semana entre o Natal e o Ano Novo

"Estou pensando em lançar um movimento para acabar com esta semana entre o Natal e o Ano Novo. Ou o Natal passa para o dia 31 ou o dia 31 passa para o Natal. Assim, comemora-se tudo ao mesmo tempo, o ano termina e pronto. Porque esta semana não serve para nada. É o apêndice do ano, igual àquela inutilidade anatômica que — suspeita-se — só existe para agradar aos cirurgiões e cuja única função no nosso organismo é supurar. A única função da semana depois do Natal é dar tempo às pessoas para trocarem seus presentes — ou seja, nada que não possa ser feito na primeira semana de janeiro.

A semana supérflua só leva a maus hábitos. Ficar remoendo o ano que passou e acumulando ressentimentos no fígado, como se não bastasse a comilança do Natal, por exemplo. Ou inventando retrospectivas insanas (os dez melhores isto, os dez piores aquilo) só para ajudar a passar o tempo. Já que é uma semana sem assunto, qualquer coisa vira assunto, e repetem-se as reportagens com videntes, profetas, babalaôs e economistas que nunca acertam o que vai acontecer no outro ano.

A melhor comparação que se pode fazer da semana entre o Natal e o Ano Novo é com um jogo de futebol já decidido na metade do segundo tempo mas que precisa ir até o fim. Um time já fez 4 a zero e não se interessa em fazer mais, o outro já desanimou e se entregou, o próprio juiz só pensa em tomar um banho e ir para casa, mas ainda faltam vinte minutos de jogo. A semana desnecessária é isso, os vinte minutos finais de um jogo já liquidado. Uma semana só para cumprir o regulamento ou, no caso, o calendário.

É claro que a maior catástrofe do ano, como a tsumani no fim de 2004, pode acontecer na sua última semana. A semana entre o Natal e o Ano Novo, além de tudo, é uma tentação para o destino fazer esta maldade suprema, provocar a principal notícia do ano quando todas as retrospectivas já estão prontas. Mas esta é apenas mais uma razão para suprimi-la."



Mafalda


Hotel Ruanda

Nessa semana que passou uma notícia me chamou a atenção. Um tribunal da ONU condenou à prisão perpétua o coronel da reserva Théoneste Bagorosa, um dos grandes responsáveis pelo massacre de mais de 800 mil pessoas em Ruanda, no ano de 1994. Naquele ano, indivíduos da etnia hutu (assim como Bagarosa) deflagaram um ataque contra indivíduos da etnia tutsi (as outra que junto com os hutus compoem a população de Ruanda). O que se viu foi um verdadeiro genocídio.

Um ótimo filme que traz um pouco dessa história até nós é Hotel Ruanda. A história gira em torno de Paul Rusesabagina, um hutu que luta para salvar a vida de inúmeros tutsi, dentre os quais sua mulher e filhos. Me lembrou um pouco Oskar Schindler e sua lista...



Sem dúvida um filme que merece ser visto. Principalmente porque o mundo parece fechar os olhos para o que acontece na África. Nesse momento há um grande conflito ocorrendo no Congo. Morrem cerca de 150 pessoas a cada 24 horas... Ninguém vê isso na televisão...


25 de dez. de 2008

Yes, we can!

"Change has come to America!"

Também, com uma retaguarda dessa fica fácil falar em mudança! Alguém aí vai contestar?


Papai Noel não apareceu?


Após uma farra com duendes, renas e afins, Santa Claus vulgo "Papai Noel", deu entrada no Hospital de Pronto Socorro com sintomas de embriaguez e início de coma alcoolico. O último boletim médico informa que Claus passa bem e se recupera após receber a aplicação de dois litros de glicose na veia.

Informou o plantão do Peramblogando. Mais notícias a qualquer momento.


24 de dez. de 2008

Thundercats: Sword of Omens



Thundercats: Estrelando Brad Pitt, Vin Diesel e Hugh Jackman...

Pena que é tudo falso. O trailer foi criado com base em outros filmes pelo pessoal do WormyTV. Tudo editado no Photoshop frame por frame em um trabalho que demorou mais de um ano para fica pronto.

Mas ficou perfeito, é ou não é?

Vi no Saber é Bom Demais




A importância da escolha do presente

Escolher presentes de Natal é quase uma arte. Presentear pessoas diversas, tentando fugir de lugares comuns como meias e afins, e conseguir agradar a todos é quase tão difícil quanto acertar os seis números da mega-sena.

Mas não se preocupe com isso. Errar é humano, e no caso dos presentes de Natal, demasiadamente humano. Mas uma pessoa merece atenção especial. Uma pessoa com a qual você não pode falhar de maneira alguma. Erre no presente da avó, do tio bonachão, da tia rabugenta, do afilhado e até mesmo dos filhos, mas nunca, NUNCA erre no presente da esposa!



A Natividade - versão Monty Python



Veríssimo e o Natal

Crônica do Natal (de novo) - Luís Fernando Veríssimo

Tenho inveja dos cronistas novos. Não porque eles não sabem que todas as crônicas de Natal já foram escritas e podem escrevê-las de novo. Mas porque podem fazer isto sem remorso.

Tem a crônica de Natal tipo “o que eu gostaria que Papai Noel me trouxesse”. A Luana Piovani ou um fac-símile razoável, a paz entre os povos, um centroavante para o Internacional (ou um fac-símile razoável) etc.

Tem as infinitas variações sobre problemas encontrados por Papai Noel no mundo moderno (seu trenó levado num assalto, sua dificuldade em se identificar em portarias eletrônicas, protestos de ambientalistas contra o seu tratamento das renas, suspeita de exploração de trabalho escravo, suspeita de pedofilia etc.).

Tem as muitas maneiras de atualizar a história da Natividade (Maria e José em fila do SUS, os Reis Magos chegando atrasados porque foram detidos por patrulhas israelenses ou militantes palestinos, Jesus vítima de uma bala perdida).

Tem as versões diferentes da cena na manjedoura, inclusive — juro que já li esta, se não a escrevi — narrada do ponto de vista do boi.

Todas já foram feitas.

Há tantas crônicas de Natal possíveis quanto há meios de se desejar felicidade ao próximo. Os cartões de fim de ano são outro desafio à criatividade humana. Pois todas as suas variações também já foram inventadas. Quando eu trabalhava em publicidade, todos os anos recebia encomendas de saudações de Natal e Ano Novo “diferentes”, porque os clientes não se contentavam em apenas desejar que o Natal fosse feliz e o Ano Novo fosse próspero. Uma vez sugeri um cartão de Natal completamente branco com a frase “Aquelas coisas de sempre...” num canto, mas acho que este foi considerado diferente demais. E dê-lhe poesia, pensamentos inspiradores, má literatura e a busca desesperada do diferente. Um cartão em forma de sapato, de dentro do qual saía uma meia: a meia para o Papai Noel encher de presentes e o sapato para entrar no Ano Novo de pé direito. Coisas assim.

Enfim, tudo isto é apenas para desejar a você... Aquelas coisas de sempre.



23 de dez. de 2008

Boi na linha

Brad Pitt tentou comprar a coleçao completa dos filmes do diretor hungaro Bela Tarr, mas nao conseguiu fazer isso sozinho. Queria dar os filmes de presente para a namorada Angelina Jolie. A Nota na coluna Page Six hoje no New York Post narra que o ator telefonava varias vezes para uma pequena loja de DVDs em Budapest, mas os vendedores desligavam. Nao acreditavam que era o astro de Hollywood e achavam que era alguem passando um trote. Segundo a coluna, Pitt afinal conseguiu os DVDs que queria - pediu a um amigo local, o cantor de opera Laszlo Domahidy, para comprar a coleçao para ele.

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É por isso que eu não quero ser famoso, ter uma mulher gostosa e ser milionário. Só dá dor de cabeça...


Vi nas minhas peramblogações diárias pelo Blue Bus



Visite seu dentista regularmente



O Livro das Citações

Uma boa sugestão de presente de natal é o interessante "O Livro das Citações", de Eduardo Giannetti. Desde que comprei um exemplar, volta e meia abro uma página e leio. Como isso é possível sem que se perca o sentido? O livro é todo construído utilizando-se apenas citações de outros autores. Não encontramos as palavras autorais de Giannetti em parte alguma. Quando comecei a ler pensei: prefácio e conclusão devem ser dele. Errado. Mesmo nestas partes do livro o texto é basicamente citação, sendo a primeira um ensaio sobre a inutilidade dos prefácios e o segundo uma ode a arte de concluir.

Entre o prefácio e a conclusão encontramos uma enormidade de citações, agrupadas por grandes eixos temáticos. Por exemplo, a parte "IV.6. Identidade Nacionais", apenas entre as páginas 310 e 317 traz pensamentos de Engels, Fernando Pessoa, Tocqueville, Joaquim Nabuco, Sérgio Buarque de Holanda, Eduardo Viveiros de Castro, Rui Barbosa, Gilberto Freyre, Oswald de Andrade e Paulo Prado, entre outros, tudo devidamente referenciado, com um primor de pesquisa bibliográfica e exemplo de como citar.

Pelos nomes acima elencados percebe-se que Giannetti não se concetra apenas nos escritores acadêmicos, ou só nos literários. Ele abre o leque e congrega ambos, além de incluir outros como por exemplo Noel Rosa, Charles Chaplin, Paul Gauguin e Mozart.

Fica a sugestão


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