1."Speak to Me - Breathe"
2."On the Run"
3."Time"
4."The Great Gig in the Sky"
5."Money"
6."Us & Them"
7."Any Colour You Like"
8."Brain Damage"
9."Eclipse"
Ouvir The Dark Side of the Moon com potentes fones de ouvido foi uma das experiências sonoras mais interessantes que já vivi. A maneira como os sons parecem nos circundar, indo de um lado para o outro, o som dos inúmeros relógios em "Time", as moedas e registradoras em "Money". Tudo é muito impressionante, principalmente se lembrarmos que é um álbum de 1973.
Trata-se de um álbum conceitual onde cada música faz parte de um todo maior. Entre as temáticas abordadas estão o dinheiro, a loucura, a guerra, o tempo e a morte. À época da produção o Pink Floyd era composto por Roger Waters (vocal e baixo), David Gilmour (vocal e guitarra), Nick Mason (bateria) e Richard Wright (teclado e sintetizador).
O disco começa com "Speak to Me", um intensa colagem musical sem letra. Ainda na mesma faixa chegamos a "Breathe", uma tenra introdução para o épico que está por vir.
"On the Run" traz ao disco um tom frenético. O responsável por isso é o uso intenso de um sintetizador. A faixa chega ao fim quando as batidas de vários relógios e um longo tic-tac anunciam a chegada de "Time", uma das melhores canções do álbum, cuja letra versa sobre o passar da vida e o desperdício da mesma.
"Time" nos leva a "The Great Gig in the Sky", um duo entre o teclado de Wright e a vocalista convidada Clare Torry. Um tema intenso, melancólico e por vezes desesperador. O álbim prossegue com o ritmo envolvente de "Money" para desaguar no desabafo "Us & Them", um jogo de opostos que se completam.
"Any Colour You Like" serve como passagem para "Brain Damage", belíssima homenagem a Syd Barret, e "Eclipse", um final esplêndido para um álbum envolvente.
"The Dark Side of the Moon" é daqueles discos que não ouvimos todos os dias, mas que ouviremos para o resto da vida.
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