Acabam de noticiar a morte do cantor Michael Jackson. Confesso que fiquei um tanto quanto triste e isso me espantou. Não esperava mesmo tal reação. Apesar de todas as aberrações cometidas por Jackson, sobretudo nos últimos 15 anos, sua contribuição à música não pode ser desconsiderada.
Jackson já teria seu lugar na história da música apenas por sua participação no Jackson 5. Um ótimo grupo que deixou ótimas canções.
Entretanto Jackson foi além. Durante a década de 70 foi capaz de produzir algumas canções interessantes e um ótimo disco, Off the Wall (1979), seu primeiro trabalho com o excelente Quincy Jones.
O que já era interessante na década de 70 se torna realmente muito bom na década de 80. Os emblemáticos Thriller (1982) e Bad (1987), ambos também com produção de Jones, lançaram hits que se tornaram eternos. Além das músicas título podemos citar Beat It, Billie Jean e Smooth Criminal.
Era o auge de Jackson. Chegou até mesmo a estrelar um jogo para video-games. Moonwalker trazia no nome uma referência ao passo de dança por ele consagrado.
A partir da década de 1990 nada mais que Jackson produziu conseguiu me provocar interesse. Acho mesmo que sua carreira seguiu por um caminho sem volta. A falta de inspiração do artista estava cada vez mais patente. Jackson passou a ser notícia mais por escândalos do que por sucessos. Suas tentativas de volta se tornavam tristes cenas. Lembrando o que o próprio cantor disse, "don't stop til you get enough." É... parece que ele nunca esteve satisfeito com o que tinha.
De qualquer maneira, parte um dos maiores vendedores de discos da história, mas acima de tudo, um grande artista.
Um comentário:
O cara ainda revolucionou a linguagem dos videoclips!
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