Ontem tive uma bela surpresa ao participar do projeto "Noite do Griot", da Casa África aqui em BH. O convidado da noite era Carlinhos Brown. O que foi noticiado é que o evento seria uma apresentação acústica gratuita do músico baiano. Acontece que não foi bem isso, ou melhor, não foi só isso.
A Noite do Griot é realizada mensalmente pelo Centro Cultural Casa África. Um espetáculo intimista em que músicos das cenas local e nacional se mostram informalmente, contando histórias e dialogando com a platéia. Na tradição africana, o griot é aquele responsável pela manutenção da tradição oral dos povos. Um contador de histórias em torno do qual as pessoas se reúnem para aprenderem sobre si e sobre o mundo.
Desde então, inúmeros “griots” já passaram pelo palco da oralidade: Maurício Tizumba, Ricardo Aleixo, Gil Amâncio, Kiko Klaus, Marina Machado, Dóris Santos, Makely Ka, Sérgio Pererê, Babilak Bah, Waldemar Euzébio, Pereira da Viola, Doris, Mamour Ba, Titane, Mestres de Capoeira Angola, Sérgio Pererê, Carlos Moore, Fabiana Cozza, Chico César e Nei Lopes. Ontem foi a vez de Carlinhos Brown.
Contando histórias desde sua infância como "guia cultural" de cegos até seus projetos sócio-culturais como a Timbalada, Brown estabeleceu um clima bastante interessante no teatro. O público se viu cativado por aqueles relatos, intercalados por canções que de alguma forma também contavam histórias. Muito bacana.
O próximo "griot" será outro Brown, so que ao invés de Carlinhos quem contará suas histórias será o Mano, dos Racionais MC's. Promessa de mais uma jornada interessante.
Com sede em Belo Horizonte, o Centro Cultural Casa África (CCCA) surgiu em setembro de 2003, idealizado pelo senegalês Ibrahima Gaye. A missão do CCCA é promover, divulgar e difundir a cultura africana e afro-brasileira em todas as suas formas e manifestações. Para tanto, são desenvolvidas atividades sócio-culturais e educacionais, junto à comunidade, como palestras, exposições, espetáculos, seminários e outros projetos que buscam a construção de culturas coletivas. O resultado dessas ações desvenda, invariavelmente, a contribuição dos povos africanos na construção de uma identidade cultural brasileira.
O centro cultural está aberto para visitação em horário comercial. Para mais informações acesse o link.
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