31 de dez. de 2009

Frases antológicas: Jô Soares

José Eugênio Soares, ou simplesmente Jô Soares, é um humorista, apresentador de televisão, escritor, artista plástico, diretor teatral e ator brasileiro.

Frases:

"Em uma coisa os bêbados e os geógrafos têm razão: a Terra gira".

"Não há amizade, que por mais profunda que seja, que resista a uma série de canalhices."

"Tem gente que gosta de opinar sobre tudo. Do cocô à bomba atômica".

"O sujeito era tão mau caráter que até sozinho ele estava mal acompanhado."

"Se a senhora acha gordura engraçado, compre 1 quilo de toucinho. A senhora vai rir o ano inteiro."

"Se existe tanta crise é porque deve ser um bom negócio."

"A comissão faz o ladrão."

"Nunca faça graça de graça. Você é humorista, não político."

"Gordo, quando está fazendo dieta, sempre faz a barba antes de se pesar."

"Morava tão longe, que o carteiro mandava suas cartas pelo correio."

"Junta médica é uma reunião que os médicos fazem nos últimos momentos de nossa vida para dividir a culpa."

"Houve uma guerra que durou 100 anos. É dose. Os soldados morreram todos de arteriosclerose."

"A prova de que a natureza é sábia é que ela nem sabia que iríamos usar óculos e notem como colocou nossas orelhas."

"No Brasil, quando o feriado é religioso, até ateu comemora."

"Se todo mundo que eu vi que disse estar no Maracanã naquele jogo com o Uruguai em 1950, estivesse lá mesmo, o público teria sido de mais de 1 milhão de pessoas."

"Nunca xingues numa língua que não conheces, pois o insulto pode ser contra ti."

"O ar quando não é poluído, é condicionado."

"O filme sempre começa na hora certa, principalmente quando você chega atrasado."

"Se o Comunismo acabar, quem é que vai levar a culpa?"


30 de dez. de 2009

Retrospectiva 2009

Queria escrever um post com uma retrospectiva do que aconteceu de mais marcante nesse ano que já tá dando adeus... Mas confesso que estava sem inspiração...

Muuuuito mais inspirada que eu estava a Priscila do ótimo Meu Segundo Caderno. A moça criou uma retrospectiva muito bacana que aborda principalmente o universo artístico-cultural.

Vale conferir:

9 Motivos para se lembrar de 2009 - Internet

9 Motivos para se lembrar de 2009 - Música

9 Motivos para se lembrar de 2009 - Literatura

9 Motivos para se lembrar de 2009 - TV

9 Motivos para se lembrar de 2009 - Cinema

29 de dez. de 2009

Parkour

Certa vez, estava eu no casarão da UFBA (Universidade Federal da Bahia) quando do nada surgiram três jovens que começaram a escalar muros e realizar saltos, de um lado para o outro, equilibrando-se em pequenos espaços. Presenciava a prática do chamado parkour.

Filho legítimo do chamado méthode naturelle (Método Natural de Educação Física) desenvolvido por Georges Hébert no séc. XX, o parkour foi desenvolvido por soldados franceses no Vietnã que, inspirados pelo trabalho de Georges Hébert, criaram o treinamento militar: parcours du combattant.

David Belle, considerado um dos criadores do parkour, foi iniciado no treinamento militar e méthode naturelle por seu pai, Raymond Belle, um bombeiro Francês que praticava as duas disciplinas. David Belle continuou a praticar outras atividades como artes marciais e ginástica, buscando aplicar suas habilidades adquiridas de forma prática na vida.

Depois de se mudar para Lisses, David Belle se juntou a Sébastien Foucan e realizaram o documentário "Jump London", aplicavam técnicas de parkour pelas ruas da capital inglesa.

No final da década de 1990, David Belle e Sébastien Foucan, se separaram por divergências quanto aos princípios do parkour. Para Belle, parkour seria uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápida e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante e pode ser praticado em áreas rurais e urbanas.

Já para Foucan o parkour deveria incorporra movimentos dinâmicos de acrobacias diversas, como movimentos de ginástica artística, "Tricking" e "Street Stunts", criando um rápido e estético modo de deslocamento. Após a separação, Foucan efetivou sua "versão" de parkour no chamado free running.

Conheça agora alguns dos movimentos utilizados pelos traceur e traceuses, homens e mulheres praticantes do parkour.

WALL RUN
Utilidade - Escalar paredes

A saída para escalar muros altos é tomar impulso e se jogar na parede com velocidade. Assim, dá para apoiar o pé bem alto e dar mais um passo na vertical antes de agarrar o topo. Como nos demais movimentos, um bom tênis, com sola antiderrapante, evita escorregadas e tombos feios

TURN VAULT
Utilidade - Saltar e manter-se agarrado ao obstáculo

Quando não dá para ficar em pé no topo do obstáculo, nem adivinhar o que há do outro lado, o mais seguro é se agarrar com uma mão virada para a frente e outra para trás. Num salto, o corpo gira e o traceur continua pendurado, na mesma posição, do outro lado

MONKEY VAULT
Utilidade - Pular obstáculos suavemente

Parece um pula-sela, mas com as pernas passando por entre os braços e não por fora. O salto é feito de frente, com as mãos apoiadas no obstáculo. As pernas, por sua vez, ficam encolhidas para que a ponta dos pés não esbarre, causando um tombo daqueles...

CAT LEAP
Utilidade - Escalar muros altos direto depois de um salto

Quando não dá para pular o obstáculo num salto só, esse movimento dá uma força. O praticante, porém, tem que ter agilidade para apoiar os pés na parede e, em seguida, alcançar o topo com as mãos, se agarrando no obstáculo antes de cair

SALTO DE PRECISÃO
Utilidade - Pousar em um espaço restrito

Se ficar equilibrado em cima de um muro ou de um corrimão já não é mole, imagine então chegando de um pulo. Para evitar um tombaço, o cálculo do salto tem que ser preciso, e os braços são fundamentais para balancear o corpo e evitar qualquer deslize

TIC TAC
Utilidade - Mudar de direção com rapidez

É o drible do parkour. O traceur apoia o pé na parede para ganhar impulso e sair ligeiro em uma direção diferente da que estava seguindo. A firula também vale para árvores, postes e qualquer apoio vertical, mas apoiar o pé muito alto diminui o impulso

ROLAMENTO
Utilidade - Amortecer quedas

Basicão, usado no fim de grandes saltos para minimizar o impacto na queda. Para o corpo rolar macio, é preciso pousar o braço em um ângulo perfeito. Se um dos ombros ficar inclinado demais para dentro ao tocar o chão, a contusão é certa.


IMPORTANTE - Não saia por aí pulando muros, grades e escadas. Parkour exige treinamento e preparação especifícos. Para mais informações e vídeos impressionantes, entre no site Parkour Brazil Team.


28 de dez. de 2009

Disco da semana - The Doors

"The Doors" (1967) - The Doors

Faixas:

1."Break on Through"
2."Soul Kitchen"
3."The Crystal Ship"
4."Twentieth Century Fox"
5."Alabama Song"
6."Light My Fire"
7."Back Door Man"
8."I Looked at You"
9."End of the Night"
10."Take It as It Comes"
11."The End"





Formado por Jim Morrison (vocais), Robby Krieger (guitarra), Ray Manzarek (teclado) e John Densmore (bateria), o grupo The Doors lançou seu primeiro álbum (homônimo) em 1967. Uma prévia do que esta banda criaria dali para frente.

O começo é primoroso, com "Break on Through", um rock forte e contagiante com guitarra/teclado/bateria casando perfeitamente com a interpretação de Morrison. A canção seguinte, "Soul Kitchen" deixa claro para quem ainda não sabia, que o Doors flertaria muito com o blues, posição reafirmada na faixa 7, "Back Door Man", um conver de Howlin' Wolf.

"The Crystal Ship" traz, talvez, a mais bela interpretação de Morrison em todo o álbum. Uma balada com letra extremamente poética, escrita por Morrison para sua ex-namorada Mary Werbelo.

"Twentieth Century Fox" não acrescenta tanto ao álbum. Uma música simples. Quando o ouvinte atinge a faixa 5, parece ter mudado de álbum. A voz de Morrison e o teclado de Manzarek trazem a confirmação: ainda se trata de Doors. "Alabama Song" tem andamento completamente diferente de tudo o que o álbum apresentara até então. Em alguns momentos chega a lembrar uma marcha.

A letra foi escrita por Bertolt Brecht em seu livro chamado "Hauspostille", ainda em 1927 e tranformada em canção por Kurt Weill no mesmo ano. Em 1930 a canção foi utilizada na ópera de Brecht e Weill's, intitulada "Rise and Fall of the City of Mahagonny".

Eis que no meio do álbum surge seu maior êxito: "Light My Fire". Extremamente palatável, com letra simples e melodia agradável, foi perfeita para lançar a banda ao estrelato. A linha de teclados de Manzarek no início da canção se tornou marca registrada da banda.

"I Looked at You", "End of the Night" e "Take It as It Comes" se seguem, complementando com competência um álbum que já soa muito bem.

"The End", um verdadeiro épico, fecha o álbum de maneira sombria. Com quase doze minutos de duração, a canção segue uma estrutura onde três mini-climaxes são separados por trechos lentos, com letra praticamente falada. Entre os temas abordados estão a busca da liberdade, a liberação da consciência e até mesmo um drama edipiano.

A primeira seção começa com uma leve narrativa: "This is the end/Beautiful friend/This is the end/My only friend, the end..." A segunda tem letra mais complicada, cheia de referências a experiências com alucinógenos e práticas de "expansão da consciência".

Por fim o trecho edipiano, onde Morrison narra o caminhar de um assassino por uma casa até o encontro de suas vítimas é magistral. "Father ?/Yes son/I want to kill you/Mother...I want to...fuck you".

Pra quem não conhece muito da obra dos Doors, este álbum é um excelente começo.



26 de dez. de 2009

As McCuriosidades

Já ouvi de muitas pessoas que a cadeia de lanchonetes McDonalds, em suas lojas na Índia, não serviria hamburger bovino, em respeito a sacralidade da vaca naquele país. A informação procede e não é a única "adaptação" da rede que atua em quase todo o mundo. Lançamentos com a cara de cada país são uma constante.

Na Colômbia existe o McPollo Guacamole, uma espécie de McChicken com abacate. Será que combina?

Em Israel, 17 lanchonetes preparam a comida de acordo com leis judaicas e as lojas fecham aos sábados. Entre as opções está o McShuarma: pão sírio, hambúrguer de peru e salada.

A McDonalds do México vende burritos e tacos, enquanto a de Portugal possui um menu de sopas. Sete ao todo, uma para cada dia da semana, dentre as quais estão a de legumes e feijão branco. Ainda em portugal, encontra-se o "McNugget Português". Conhecido como McMarins consiste em pedaços de bacalhau empanados.

Na Índia, como não utilizam hamburger bovinos, o que vale é a criatividade, como no McAloo Tikki, que no lugar do hambúrguer, tem um recheio de batata com ervilha, tomate, cebola, maionese vegetariana e molho apimentado. Lembrando que nas lojas indianas existem hamburgeres de peixe e frango.

Na China o diferencial é o McRice, pão de hambúrguer, salada e um hambúrguer feito de arroz

Conhecido na Arábia Saudita como McArabia Kofta esse sanduíche é composto por pão sírio, dois hambúrgueres de carne bovina, alface, tomate, cebola e molho tahena.

25 de dez. de 2009

Jesus nasceu mesmo em 25/12?

Não, definitivamente. A escolha da data do natal não tem nada a ver com o nascimento de Jesus.

Os romanos aproveitaram uma importante festa pagã realizada por volta do dia 25 de dezembro e "cristianizaram" a data, comemorando o nascimento de Jesus pela primeira vez no ano 354. A tal festa pagã, chamada de Natalis Solis Invicti ("nascimento do sol invencível"), era uma homenagem ao deus persa Mitra, popular em Roma. As comemorações aconteciam durante o solstício de inverno, o dia mais curto do ano. No hemisfério norte, o solstício não tem data fixa - ele costuma ser próximo de 22 de dezembro, mas pode cair até no dia 25.

Entre os estudiosos do Novo Testamento e das origens do cristianismo, é consenso que Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Na Bíblia, o evangelista Lucas afirma que Jesus nasceu na época de um grande recenseamento, que obrigava as pessoas a saírem do campo e irem às cidades se alistar. Só que, em dezembro, os invernos na região de Israel são rigorosos, impedindo um grande deslocamento de pessoas. O mais provável é que o nascimento tenha ocorrido entre março e novembro, quando o clima no Oriente Médio é mais ameno.


Jingle Bell

Fofo!



24 de dez. de 2009

Frases antológicas: Fernando Sabino

Fernando Tavares Sabino foi um escritor e jornalista brasileiro, autor de obras como "O encontro marcado", "O homem nu", "O grande mentecapto" e "No fim dá certo"

Frases:

"Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um."

"Infidelidade é como apanhar o seu sócio roubando dinheiro do caixa."

"Não confio em produto local. Sempre que viajo levo meu uísque e minha mulher."

"Os homens se dividem em duas espécies: os que têm medo de viajar de avião e os que fingem que não têm."

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

"De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro."

“Para os pobres, é dura lex, sed lex. A lei é dura, mas é a lei. Para os ricos, é dura lex, sed latex. A lei é dura, mas estica”

"No fim tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim."

"O menino é o pai do homem"

"Façamos da interrupção um caminho novo.Da queda um passo de dança,do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura um encontro!"

"Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino."

"Y - Letra que devia ser abolida, como fizeram com o K e o W (ou não fizeram?) e escrever logo tudo com i."

"Liberdade é o espaço que a felicidade precisa..."

"Matar não é tão grave como impedir que alguém nasça, tirar a sua única oportunidade de ser. O aborto é o mais horrendo e abjeto dos crimes. Nada mais terrível do que não ter nascido!"

"Antes de mais nada fica estabelecido que ninguém vai tirar meu bom humor"

23 de dez. de 2009

Guns N' Roses no Brasil - bom ou ruim?

Foi confirmado hoje que a banda Guns N' Roses fará uma série de 5 shows pelo Brasil em março de 2010. Se esta notícia fosse dada em 1990 seria o evento do ano, em 1998, vista com receio e agora, em pleno 2009, uma enorme incógnita.

A banda se esfacelou ainda na década de 90. Todos os integrantes, a exceção de Dizzy Reed (teclado), pularam fora do barco, já furado, capitaneado por Axl Rose. De lá pra cá uma série de desencontros, promessas de retorno, de disco novo... e nada... Até que em 2001 a banda ressucita e aparece o Rock in Rio III, no Rio de Janeiro.

Um Axl fora de forma e uma banda desconhecida da grande maioria. Entretanto o Guns conta com duas coisas importantes para uma banda: repertório e vocalista carismático. Mesmo sem alcançar notas altas, por vezes sem fôlego, Axl levantou o público. E isso desde a primeira frase de "Welcome to the Jungle".

Seria o retorno definitivo. Seria. Passaram-se mais 8 anos com aparições esporádicas e line-up que se alterava sempre. Até que finalmente uma luz apareceu no final do túnel e o álbum "Chinese Democracy" surge para mais uma vez ressucitar o Guns. O disco é regular. Nem bom nem ruim. Algumas faixas lembram o velho Guns, outras apontam para o futuro (?). Fato é que não se trata mais da mesma banda, e isso deve ser deixado claro.

A banda que se apresentará em solo brasileiro traz, além de Axl nos vocais, Richard Fortus (guitara), Ron "Bumblefoot" Thal (guitarra), DJ Ashba (guitarra), Tommy Stinson (baixo), Frank Ferrer (bateria), Dizzy Reed (teclado) e Chris Pitman (teclados e programação eletrônica).

Mesmo com uma formação completamente diferente da que fez enorme sucesso entre os anos 80 e 90, o show deve agradar aos fãs que nunca puderam ouvir a banda ao vivo. Axl parece ter conseguido se aproximar da velha forma. Os músicos, embora desconhecidos do grande público, são competentes e devem conseguir se encarregar da tarefa.

Confira as datas e locais dos shows:

Brasília - 7/3
pré-venda: 11/01 - abertura de vendas: 18/01

Belo Horizonte - 10/3
pré-venda: 13/01 - abertura de vendas: 20/01

São Paulo - 13/3
pré-venda: 20/01 - abertura de vendas: 27/01

Rio de Janeiro - 14/3
pré-venda: 15/01 - abertura de vendas: 22/01

Porto Alegre - 16/3
pré-venda: 18/01 - abertura de vendas: 25/01

*Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners terão direito a ingressos antecipados.

É esperar para ver... e ouvir.


A origem do sorvete

Essa sobremesa tão apreciada em todo o mundo surgiu na China, cerca de 4 000 anos atrás, (!) a partir de uma sobremesa à base de leite e arroz que foi congelada na neve.

Em sua viagem à China, em 1271, o explorador Marco Polo teria encontrado, além do macarrão (outra invenção chinesa) uma grande variedade de cremes congelados de frutas. As receitas vieram em sua bagagem, mas não saíram da Itália até meados do século XVI, quando o cozinheiro de Catarina de Médici, introduziu a requintada sobremesa na corte francesa.

Em 1670, o siciliano Francisco Procópio abriu em Paris um café que vendia sorvetes - a primeira sorveteria da história. O sucesso foi tão grande que, seis anos depois, havia mais de 250 fabricantes de sorvete na capital francesa.





21 de dez. de 2009

Ser mascote é...

Enfrentar um calor de 40º por causa da fantasia, suportar o peso da roupa e levar tombos. Muitos tombos! rs



Disco da semana - Abbey Road

"Abbey Road" (1969) - The Beatles

Faixas:
1."Come Together"
2."Something"
3."Maxwell's Silver Hammer"
4."Oh Darling"
5."Octopus Garden"
6."I Want You"
7."Here Comes the Sun"
8."Because"
9."You Never Give Me Your Money"
10."Sun King"
11."Mean Mr. Mustard"
12."Polythene Pam"
13."She Came In Through the Bathroom Window"
14."Golden Slumbers"
15."Carry That Weight"
16."The End"
17. "Her Majesty"

Lançado em 1969, "Abbey Road" leva o nome da rua de Londres onde situa-se o estúdio de mesmo nome, onde os Beatles gravaram alguns de seus melhores álbuns. A capa simples com os quatro integrantes da banda (John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr) atravessando a rua tornou-se um ícone. Até hoje é possível ver fãs atravessando a mesma rua e tirando fotos, emulando seus ídolos.

O álbum começa com "Come Together", música feita a pedido de Timothy Leary, que concorreria a governador da Califórnia e tinha como slogan de campanha a frase "Let's Get It Together". Acabou não sendo utlilizada na campanha e entrou para o álbum. Sorte da música, azar da política.

O álbum segue com a belíssima "Something", composição de Harrison. Apesar de ter sido escrita durante o "Álbum Branco", "Something" só seria gravada em "Abbey Road". A primeira estrofe foi baseada na música "Something in the Way She Moves" de James Taylor, músico da Apple (gravadora dos Beatles) na época. Uma balada perfeita, "Something" foi a primeira composição de Harrison a ser lado A de um single da banda. É a melhor canção do álbum segundo Lennon e a melhor de George segundo McCartney.

Depois da calmaria de "Something", surge "Maxwell's Silver Hammer". Apesar da melodia agradável, "Maxwell's Silver Hammer" conta, através de versos cheios de humor negro, a história de um maníaco homicida chamado Maxwell, que com seu martelo de prata sai por aí matando pessoas. Uma faixa que não alcança a força do álbum.

A quarta faixa, "Oh Darling", é uma espécie de túnel do tempo. Ao ouví-la temos a nítida impressão de estarmos ouvindo um disco da década de 50. Uma brincadeira de McCartney que acabou dando muito certo.

"Octopus Garden" poderia facilmente ter sido incluída no álbum "Yellow Submarine", por motivos óbvios. Composta por Ringo Starr, foi inspirada numa viagem à ilha italiana da Sardenha durante as férias do último disco, quando se deparou com uma excursão turística que falava sobre a vida dos polvos. A guia turística dizia que os polvos para se protegerem, juntavam pedras coloridas em frente às suas tocas criando uma espécie de jardim. O próprio Ringo é o responsável pelos vocais da canção, simples e agradável ao mesmo tempo.

Após o jardim dos polvos de Starr aparece "I Want You", uma das mais longas canções dos beatles com mais de sete minutos. Divide-se em dois trechos distintos. A primeira parte (I Want You) é pontuada por uma guitarra marcante. Já a segunda (She So Heavy) traz ainda mais peso ao final da composição.

Harrison reaparece como compositor em outro grande momento do álbum, com "Here Comes the Sun", uma canção que faz você se sentir bem, pra cima. Um clássico. Detalhe curioso, a canção não contou com a participação de Lennon duante a gravação pois este estava se recuperando de um acidente de carro.

Do otimismo de Harrison para uma das músicas de clima mais pesado do álbum. "Because" traz consigo uma incrível harmonia onde cada vocal foi gravado em cada linha de microfone e sobreposto 3 vezes cada, totalizando 9 vozes. Uma música nada comercial mas que impressiona pelo resultado.

"You Never Give Me Your Money" inicia o pout-pourri formado por canções inacabadas de Lennon e McCartney, que se segue com "Sun King", uma canção simples e sem grande impacto.

"Mean Mr. Mustard" e "Polythene Pam" compõem um medley cujo ponto alto é sua terceira parte, "She Came in Through the Bathroom Window", excelente canção que traz como curiosidade uma inversão de papéis. Paul (baixista dos Beatles) gravou a guitarra solo enquanto George Harrison (guitarrista) gravou o baixo.

Mais um medley surge com "Golden Slumbers" e "Carry That Weight". Poucas vezes duas canções distintas se complementaram tão bem. A primeira foi criada por McCartney após ter visto em um livro um poema de Thomas Dekker, do século XVII, em formato de canção de ninar, o que se percebe bem no clima tranquilizador da canção. O contraponto surge na música seguinte, "Carry That Weight", mais pesada e agressiva. Paul toca piano e guitarra, George toca baixo e guitarra e Ringo bateria. John não participou desse medley.

A décima-sexta faixa traz a composição que seria o fechamento da brilhante carreira dos quatro rapazes de Liverpool: "The End". Sim o fechamento pois apesar de ter sido o penúltimo álbum lançado pela banda, foi o último a ser gravado. As músicas do último disco lançado pelos Beatles, ("Let It Be"), foram gravadas alguns meses antes das sessões que deram origem a "Abbey Road". A frase final seria como o epitáfio da banda na história da música: "And in the end/The love you take/Is equal to the love you make".

A canção traz o único solo de bateria de Starr nos Beatles. Paul dividiu o solo de guitarra em 3 partes e deu para George e John tocarem uma parte fazendo assim uma sobreposição de solos.

Eis que surge a dispensável "Her Majesty". "The End"era para ser a última música do disco, mas "Her Majesty" acabou entrando no álbum. Com apenas 23 segundos, traz somente Paul cantando acompanhado do violão. Foi criada por Paul após os Beatles terem recebido os títulos de Membros do Império Britânico das mãos de Elizabeth II, em 1965.


19 de dez. de 2009

Caverna do Dragão

Estava assistindo televisão em uma manhã desta semana quando começou a passar o desenho Caverna do Dragão. Quanta nostalgia. Assistia este desenho quando ainda era criança. Hoje consigo compreender melhor tudo que envolve a história dos jovens perdidos em um mundo estranho, sempre a procura do caminho para casa.

Caverna do Dragão (no original Dungeons & Dragons) foi inspirado no famoso jogo de RPG homônimo. A série possui 27 episódios, todos eles exibidos originalmente entre os anos de 1983 e 1986.

A história começa com um grupo de jovens em um parque de diversões, embarcando em uma montanha russa chamada Dungeons & Dragons. Contudo, durante o passeio um portal se abre e traz o carrinho onde eles estavam para um outro mundo, no qual aparecem trajando outras roupas e recebendo armas mágicas de alguém que se apresenta como Mestre dos Magos (Dungeon Master no original). A partir daí, os jovens passam por uma série de aventuras em busca de uma forma de voltar para casa, nas quais o Vingador, um mago maléfico, tenta a todo custo tomar as armas mágicas dos jovens com a intenção de destruir o Mestre dos Magos e tomar todo o reino.

Sempre me perguntei porque o Mestre dos Magos não levava os garotos direto ao portal de saída. Hoje entendo o porquê. A função do Mestre dos Magos não é dar soluções, mas sim direcionar a história, como os mestres nos jogos de RPG. Ele apresenta a situação e os jogadores resolvem como lidar com ela.

Outro detalhe importante. Ao chegarem no Reino, os jovens assumiram novos "personagens". De adolescentes passaram a guerreiros. Assim sendo, Caverna do Dragão seria como uma grande encenação de uma partida de RPG. Cada um deles representa, de certa forma, uma das principais classes de personagem da primeira edição de Dungeons & Dragons, o que é claramente definido quando o Mestre dos Magos lhes atribuem "apelidos", após entregar suas Armas do Poder. Eric passa a ser o cavaleiro, Hank o arqueiro, Diana a acrobata, Sheila a ladra, Presto o mago e Bobby o bárbaro.

Apesar do enorme sucesso a série foi cancelada. Como o último episódio da terceira temporada não deu continuidade ao enredo da série, há até os dias de hoje muita curiosidade e especulação em torno do episódio final.

Michael Reaves, escritor daquele que, ao menos em script, é o final oficial das aventuras de Caverna do Dragão, revelou recentemente qual seria o final da série.

O episódio inicia com o Mestre dos Magos e o Vingador se encontrando num local ermo para negociar e fechar um trato macabro. Enquanto isso, os seis garotos enfrentam uma enorme hidra. O Mestre dos Magos aparece logo depois e durante a briga, mas se recusa a ajudá-los, o que causa estranhamento geral - e quase morrem por causa disso, por muito pouco não se safando. Mais tarde, o Vingador surge e, se aproveitando da pisada de bola do Mestre, apresenta uma maneira para a turma voltar ao seu mundo: Encontrar uma chave escondida e arremessá-la em um abismo. A proposta faz o grupo se dividir em dois (Eric, Presto e Sheila de um lado e Hank, Bobby, Diana e Uni do outro). Após várias peripécias e quase se matarem ou morrerem pelo caminho, eles se juntam novamente e encontram a tal chave dentro de um sarcófago com a imagem do Vingador. Ao serem atacados por uma ameba gigante dentro do castelo em que se encontravam, Eric usa a chave numa fechadura do sarcófago e salva seus amigos da morte certa. Isso também abre de vez o sarcófago e faz o Vingador perder o trato feito com o Mestre, se transformando em sua forma real (um Cavaleiro), que se revela filho do próprio Mestre dos Magos. Com o vilão libertado, todas as criaturas e seres cativos do Vingador são libertados e a Era das Trevas se encerra de forma espetacular no Reino. Os garotos se reúnem com o Mestre e ganham por fim a opção de voltar para seus lares ou seguir no Reino, ajudando a construir uma nova Era. O episódio termina sem o espectador saber se eles retornaram ou não para a Terra, deixando aí o espaço para uma continuação na temporada seguinte.

Portanto, nada em comum com especulações como os jovens já haviam morrido, que o Reino seria o inferno, o Vingador seria bom, o Mestre dos Magos ruim... E se alguém disser que já viu o último episódio, lembre-se: este jamais foi produzido.

Uma coisa que não consigo entender é como a indústria cinematográfica ainda não percebeu o filão Caverna do Dragão. Com certeza daria, ao menos, uma trilogia, e das boas.

18 de dez. de 2009

Medo...






Como já dizia a velha máxima popular: "Não se faz um omelete sem quebrar alguns ovos".

17 de dez. de 2009

Frases antológicas: O Analista de Bagé

O Analista de Bagé é um personagem de contos de humor criado por Luis Fernando Verissimo cuja publicação se iniciou, no Brasil, em 1981. As máximas são do velho Adão, pai do analista, e estão escritas em folhas de caderno de venda a lápis. Ele guarda dentro de um volume do Freud em alemão e usa para resolver os casos difíceis! Suas comparações são sempre inusitadas e divertidas.


Frases:

"Pra besteira e financiamento do Banco do Brasil, sempre se arranja um jeito."

"Se todo mundo fosse gaúcho, ser gaúcho não teria vantagem"

"Engraçado é gorda botando as calça"

"O gaúcho é o que é porque a bombacha dava espaço"

"Quem trepa vestido é padre e tartaruga."

"Mais prestimosa que mãe de noiva em dia de casamento."

"Mais enrolado que lingüiça de venda."

"Mais por fora que joelho de escoteiro."

"...e a indiada mentindo mais que guri pra entrar em baile."

"Mais rápido do que enterro de pesteado."

"Mais caro que argentina nova na zona."

"Mais bagunça que espirro em farofa."

"Mais comentada que vida de manicure."

"Roda de carreta chega cantando e se vai gemendo."

"Bravateiro como castelhano em chineiro"

"Duro como trança de beata."

"Mais vale ser touro brocha que boi tesudo."

"Mais sagrado que Deus e a mãe, só dívida de jogo."

"Se a toca é ancha, o tatu é gordo."

"Pela cabeleira, o julgamento é canhestro: pode ser china ou maestro."

"Mais seco que penico de cego."

"Mais triste que tia em baile."

"Quem gosta de aglomeramento é mosca em bicheira"

"Mais nervosa que gato em dia de faxina"

"Mais ortodoxo que reclame de xarope"


16 de dez. de 2009

Pedra da previsão do tempo

Conheça agora a Pedra da Previsão do Tempo. Com previsões precisas, esta pedra coloca qualquer meteorologista no chinelo!

Chega de ouvir no telejornal explicações esfarrapadas para os fenômenos climáticos! Nada de coisas como Zona de Convergência do Atlântico, Massa de Ar Polar e El Ninõ! Conhecer os mistérios do tempo é muito mais simples que isso!

Esse conhecimento milenar está agora ao seu alcance! Basta relacionar a condição da pedra a previsão correspondente e pronto! 100% de acerto!

Simples mas genial!









15 de dez. de 2009

A cegonha já era!

Uma publicação didática alemã, distribuída em escolas de todo o país, pretende deixar claro para todas as crianças uma dúvida que aflige 10 em cada 10 moleques: Como nascem os bebês?

Pergunta feita e refeita através de gerações e que ainda hoje pega muitos adultos desprevenidos. Afinal, como explicar para os filhos, sobrinhos, netos, alunos e afins, de onde eles vieram. Como pararam na barrigas das mães.

Nada de cegonha como resposta! Para os alemães o ideal é ser direto e apresentar para as crianças a verdade dos fatos, mesmo que um tanto quanto suavizadas...

Vejam agora uma pequena amostra desse livro:

Agora não restarão mais dúvidas!
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