31 de mar. de 2010

Tatuagens rock

Algumas pessoas escolhem a tatuagem como forma de homenagear sua banda preferida, gravando no corpo algum desenho que faça referência ao artista. As logos são uma opção comum. O rosto dos artistas também aparece com frequência. Alguns optam por reproduzir a capa de um determinado disco. Vejam agora alguns exemplos de tatuagens inspiradas por bandas de rock.

O mascote do Iron Maiden "saindo" da perna.

Grande reprodução do Ozzy Osbourne


Homenagem ao Led Zepellin


Capa de famoso álbum dos Smiths


A clássica logo dos Ramones reproduzida com grande competência.


Se você achou interessantes as tatuagens e gostaria de ver outras acesse o ótimo Whiplash e veja uma imensa galeria dividida em 5 partes: parte 1 - parte 2 - parte 3 - parte 4 - parte 5

30 de mar. de 2010

MP3, MP5, MP10? Entende melhor essa história

Vocês já devem ter se deparado com aparelhos eletrônicos vendidos aos montes por aí e que trazem em seu nome a sigla MP. Tudo começou com o MP3. Depois veio o MP4, MP5... Hoje já se fala até em MP12! Mas como surgiu tudo isso? E mais, é correto falar em MP5, 6, 7....?

MP3 - OuMPEG-1/2 Audio Layer 3 foi um dos primeiros tipos de compressão de áudio com perdas quase imperceptíveis ao ouvido humano. A sua taxa de compressão reduz o tamanho do arquivo em cerca de 90%.O método de compressão com perdas empregado na compressão do MP3 consiste em retirar do áudio tudo aquilo que o ouvido humano normalmente não conseguiria perceber, devido a fenômenos de mascaramento de sons e de limitações da audição humana. Em suma, trata-se de um arquivo de áudio compactado. Acontece que os aparelhos que reproduzem tais arquivos ficaram conhecidos também pela alcunha de MP3 (inicialmente falava-se em MP3 Player). Geralmente eles possuem, ainda, rádio e gravador de voz.

MP4 – Surgiu como um "sucessor" do MP3 Player. Além de reproduzir músicas em MP3, Wma e tocar rádio, também reproduz vídeos.

MP5 – Além de tocar músicas e reproduzir vídeos, possui também câmera digital e jogos.

MP6 – Some a tudo o que vimos acima a função de telefone celular.

MP7 – Se o MP6 era também telefone, o MP7 possui TV digital.

A partir do MP8 os fabricantes começaram a aumentar a numeração, sem um padrão do que seria cada um. O que difere um do outro agora é o zoom, o flash, a resolução da câmera, o sistema utilizado e outras coisinhas. Mas tudo isso não passa de um grande equívoco, ou jogada de marketing.

Tais aparelhos ficaram conhecidos como MPX, onde X pode ser qualquer numeração acima de 3. Essa designação fajuta só é aplicada no Brasil e no Paraguai. Paraguai?! Por que será, hein?

Na verdade Mp4 refere-se especificamente a MPEG-4 Part 14. Um padrão de áudio e vídeo que é parte da especificação MPEG-4. MP5 é uma submetralhadora fabricada pela empresa alemã Heckler & Koch desde a década de 1960, padrão das principais unidades de operações especiais do mundo como SWAT e BOPE. O MP6 foi um microprocessador projetado pela Rise Technology para competir com a linha Pentium da Intel... Nada haver com os tais aparelhinhos eletrônicos...

29 de mar. de 2010

Disco da semana - Reformulação

Pouco tempo atrás realizamos uma reformulação no post "disco da semana". Além de informações como data de gravação e faixas do disco passamos a incluir um breve comentário sobre o todo e/ou as partes bem como um vídeo com pequenos trechos das canções para servir de ilustração.

A idéia era que esse vídeo fosse um pequeno "aperitivo" da obra em questão podendo influenciar na aquisição ou não do disco pelos leitores.

Entretanto esses vídeos são carregados no youtube que por sua vez fez um acordo com uma série de gravadoras para evitar a violação de direitos autorais.

Pois bem, alguns dos vídeos que criamos foram atingidos por tal acordo sendo deles retirado o áudio por completo. Sendo assim não faz sentido continuar com tal idéia sem saber se o vídeo (que dá um certo trabalho pra fazer) será corrompido ou não.

Em nenhum momento incentivamos a pirataria tanto que não publicamos links para os discos aqui expostos. Mas se assim querem que seja, assim será. O post continuará com a diferença de que não haverão mais os vídeos.

27 de mar. de 2010

O perigo da história única

O vídeo abaixo é um discurso da escritora nigeriana Chimamanda Adichie que conta a história de como descobriu a sua voz cultural - e adverte que se ouvirmos apenas uma história sobre outra pessoa ou país, arriscamos um desentendimento crítico. Em outras palavras nos alerta para o que chama de perigo da história única. O vídeo é um pouco extenso mas vale muito a pena assistir.

A tradução foi feita com base no português de Portugal, por isso algumas palavras podem nos parecer estranhas.


26 de mar. de 2010

Anão, jumento e dois canos fumegantes

Assistam ao vídeo e tentem reconhecer os personagens envolvidos...



Não entendeu? Então clique aqui, aqui e aqui.

25 de mar. de 2010

Ao vivo é assim mesmo!

Transmissão ao vivo está sempre sujeita a alguma interferência externa...

Jornal Nacional de 23/03/2010:



SPTV de 25/03/2010:


Esse careca deve odiar o César Tralli! rsrs.

Noite do Griot - Casa África

Ontem tive uma bela surpresa ao participar do projeto "Noite do Griot", da Casa África aqui em BH. O convidado da noite era Carlinhos Brown. O que foi noticiado é que o evento seria uma apresentação acústica gratuita do músico baiano. Acontece que não foi bem isso, ou melhor, não foi só isso.

A Noite do Griot é realizada mensalmente pelo Centro Cultural Casa África. Um espetáculo intimista em que músicos das cenas local e nacional se mostram informalmente, contando histórias e dialogando com a platéia. Na tradição africana, o griot é aquele responsável pela manutenção da tradição oral dos povos. Um contador de histórias em torno do qual as pessoas se reúnem para aprenderem sobre si e sobre o mundo.

Desde então, inúmeros “griots” já passaram pelo palco da oralidade: Maurício Tizumba, Ricardo Aleixo, Gil Amâncio, Kiko Klaus, Marina Machado, Dóris Santos, Makely Ka, Sérgio Pererê, Babilak Bah, Waldemar Euzébio, Pereira da Viola, Doris, Mamour Ba, Titane, Mestres de Capoeira Angola, Sérgio Pererê, Carlos Moore, Fabiana Cozza, Chico César e Nei Lopes. Ontem foi a vez de Carlinhos Brown.

Contando histórias desde sua infância como "guia cultural" de cegos até seus projetos sócio-culturais como a Timbalada, Brown estabeleceu um clima bastante interessante no teatro. O público se viu cativado por aqueles relatos, intercalados por canções que de alguma forma também contavam histórias. Muito bacana.

O próximo "griot" será outro Brown, so que ao invés de Carlinhos quem contará suas histórias será o Mano, dos Racionais MC's. Promessa de mais uma jornada interessante.

Com sede em Belo Horizonte, o Centro Cultural Casa África (CCCA) surgiu em setembro de 2003, idealizado pelo senegalês Ibrahima Gaye. A missão do CCCA é promover, divulgar e difundir a cultura africana e afro-brasileira em todas as suas formas e manifestações. Para tanto, são desenvolvidas atividades sócio-culturais e educacionais, junto à comunidade, como palestras, exposições, espetáculos, seminários e outros projetos que buscam a construção de culturas coletivas. O resultado dessas ações desvenda, invariavelmente, a contribuição dos povos africanos na construção de uma identidade cultural brasileira.

O centro cultural está aberto para visitação em horário comercial. Para mais informações acesse o link.

Frases antológicas - Chico Xavier

Francisco Cândido Xavier, nascido como Francisco de Paula Cândido e mais conhecido popularmente por Chico Xavier, notabilizou-se como médium e célebre divulgador do Espiritismo no Brasil.


Frases de Chico Xavier:

“O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.”

“Se eu fosse esperar melhores condições espirituais para servir, até o presente momento eu não teria começado.”

“Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: Não julgar, definitivamente não julgar a quem quer que seja.”

“Em qualquer lugar, em qualquer circunstância, do jeito que estivermos, por fora e por dentro de nós mesmos, Jesus nos aceitará na condição de seus cooperadores na obra do Evangelho.”

“Lágrima não substitui suor; pelo menos, em mim nunca substituiu... Quando acabo de chorar, estou na mesma situação.”

“O choro que vive na preguiça, esquece do trabalho, não é mais choro, é perturbação.”

“Quando demonstramos boa vontade, aceitação, os Benfeitores da Vida Maior nos auxiliam a descobrir o caminho...”

“Não me sinto insubstituível... Não passo de grama que cresce no chão; quando a grama morre, nasce outra no lugar...”

“O espírito que adquirir a virtude do perdão não achará dificuldade em mais nada. Haja o que houver, aconteça o que acontecer, ele saberá administrar sua vida...”

“Em matéria de reformas, os benfeitores espirituais me ensinam que não devo esquecer primeiramente as que se referem à melhoria de mim mesmo.”

“Lição e aplicação ou teoria e prática precisam uma da outra, entretanto, acreditamos que, se estamos em grande necessidade ou em grande sofrimento, mais valem socorro possível ou o remédio providencial que uma longa série de ensinamentos sobre a caridade, ou sobre a ciência de curar, sem a possível ação imediata que os realize.”

“O trabalhador fiel ao bem não dispõe nem de intenção, nem de tempo para assaltar o nome e o serviço dos outros.”

“Quando cada um de nós transformar-se em livro atuante e vivo de lições para quantos nos observam o exemplo, as fronteiras da interpretação religiosa cederão lugar à nova era de fraternidade e paz que estamos esperando.”

“Precisamos desalojar o ódio, a inveja, o ciúme, a discórdia de nós mesmos, para que possamos chegar a uma solução em matéria de paz, de modo a sentirmos que os tempos são chegados para a felicidade humana.”

“Na ignorância não conseguiríamos, como não conseguiremos, enxergar o caminho real que Deus traçou a cada um de nós na Terra. Todos nós, sejamos crianças ou jovens, adultos ou já muitíssimo maduros, devemos estudar sempre.”

“Ainda sabendo que a morte vem de Deus, quando nós não a provocarmos, não podemos, por enquanto, na Terra receber a morte com alegria porque ninguém recebe um adeus com felicidade, mas podemos receber a separação com fé em Deus, entendendo que um dia nos reencontraremos todos numa vida maior e essa esperança deve aquecer-nos o coração.”

“Os nossos guias espirituais traduzem a nossa insatisfação, no mundo inteiro, como sendo a ausência de Jesus Cristo em nossos corações.”

24 de mar. de 2010

A origem dos símbolos religiosos

Por acaso vocês sabem a razão do cristianismo adotar a cruz como símbolo? Ok, não é tão difícil imaginar. Mas e a estrela de Davi como símbolo do judaísmo? Ou a lua crescente com a estrela, símbolos do islamismo? Pois bem, este post apresentará a origem de alguns conhecidos símbolos religiosos.

CRUZ (Cristianismo)

Símbolos semelhantes já apareciam em culturas pagãs, antes de Cristo. Ela só foi adotada pelos cristãos quando o imperador romano Constantino aboliu as condenações na cruz, no início do século 4. Além de representar a morte de Cristo, a cruz simboliza Deus, Jesus e o Espírito Santo, nas pontas superior, inferior e laterais, respectivamente


ESTRELA DE DAVI (Judaísmo)

Duas pirâmides - uma apontando para cima e outra invertida - representam a união ou equilíbrio entre o céu e a terra. Diz-se que Davi, importante rei de Israel, mandava gravar o símbolo nos escudos de seu exército como amuleto de proteção. A partir daí, a estrela de Davi passou a ser identificada com o povo israelita

LUA CRESCENTE COM ESTRELA (Islamismo)

Estudiosos supõem que, mesmo antes do islamismo, árabes nômades cultuavam a Lua por viajarem à noite. Quando o símbolo foi adotado na bandeira do islâmico império turco-otomano, passou a ser identificado com os muçulmanos. Mesmo assim, muitos fiéis negam a utilização de qualquer símbolo para representar a fé islâmica


OM (Hinduísmo)

É a forma escrita, em sânscrito, do principal mantra hindu. Os mantras são palavras, poemas ou textos entoados durante a meditação para auxiliar na concentração e invocar divindades. Vários textos dos Vedas - as escrituras sagradas hinduístas - começam com Om - pronuncia-se Aum - e significa "aquilo que protege"


SUÁSTICA (Jainismo)

Este símbolo - que também aparece no hinduísmo e no budismo - seria um desenho com quatro letras gregas gama (G), representando os quatro ventos, os quatro pontos cardeais, as quatro estações e outros conceitos da natureza relacionados ao número quatro. Mais tarde, o nazismo inclinou o símbolo e popularizou a suástica com um significado negativo


DHARMACAKRA (Budismo)

Embora muitos não considerem o budismo como religião, a filosofia também carrega sua marca. O círculo de onde partem oito raios é conhecido como Roda do Dharma. Por sua vez, dharma são os ensinamentos de Buda para que se alcance a iluminação, entre eles o Nobre Caminho Óctuplo, com oito vias que levam ao fim do sofrimento


YIN-YANG (Taoísmo)

Estudando as sombras projetadas pelo movimento do Sol, os chineses montaram um tipo de infográfico indicando a duração de dias e de noites ao longo do ano. Esse equilíbrio, fundamental para a agricultura, passou a representar a importância dos opostos e a presença de um dentro do outro - bolinha preta na parte branca, e vice-versa

Estas informações foram retiradas do site da ótima revista Mundo Estranho, onde você pode encontrar mais algumas informações sobre o assunto aqui abordado.

23 de mar. de 2010

E viva Bollywood!

Grande cena de ação do filme indiano Alluda Majaka (1995) protagonizado pelo megastar de Bollywood Chiranjeevi e dirigido por E.V.V. Satyanarayana.



22 de mar. de 2010

Circuito Cultural Praça da Liberdade

Com a inauguração da chamada Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, com todas as ressalvas que faço ao projeto, acabou levando a uma nova utilização do aparato público existente no entorno da Praça da Liberdade. Os prédios passaram (e ainda passam) por reformas para adequação ao projeto Circuito Cultural Praça da Liberdade.

O Circuito Cultural Praça da Liberdade está sendo implantado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, para oferecer à população novos espaços de conhecimento, arte, cultura, ciência e entretenimento. O Circuito, desenvolvido em parceria com a iniciativa privada e com entidade pública, restaura e dá novos usos aos prédios públicos que circundam a Praça da Liberdade, transformando-os em um riquíssimo conjunto de cultura e informação, composto de acervos históricos, artísticos e temáticos; centros culturais interativos; biblioteca e espaços para oficinas, cursos e ateliês abertos; além de planetário, cafeterias, restaurantes e lojas.

O Circuito Cultural será formado pelo Palácio da Liberdade e nove equipamentos culturais. São eles: Espaço TIM UFMG do Conhecimento, Museu das Minas e do Metal, Memorial de Minas Gerais Vale, Centro de Arte Popular Cemig e o Centro Cultural Banco do Brasil.

Esses cinco novos espaços irão se somar à Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, ao Museu Mineiro, ao Arquivo Público Mineiro e ao Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves, conhecido como Rainha da Sucata.

BH precisava de um espaço assim. Quando estive em Fortaleza me impressionei com o belo Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e disse que gostaria de ver algo assim na minha cidade. Parece que meu desejo será enfim atendido!

20 de mar. de 2010

De volta para o passado - Clara Nunes

Hoje dedicamos este post a uma das maiores cantoras que o Brasil já ouviu: Clara Nunes. Uma chance para as novas gerações conhecerem um pouco de sua obra.

Clara nasceu em Paraopeba, MG, em 12 de agosto de 1943. O pai, Mané Serrador, era violeiro e cantador de folias-de-reis. Órfã desde pequena, aos 16 anos foi para Belo Horizonte, onde conseguiu empregar-se como operária numa fábrica de tecidos.

Por essa época cantava no coral de uma igreja, ao mesmo tempo em que, ajudada pelos irmãos, concluía o curso normal. Em 1960 foi a vencedora da final do concurso A Voz de Ouro ABC, em sua fase mineira, com "Serenata do Adeus", e obteve o terceiro lugar, na finalíssima realizada em São Paulo, com "Só Adeus". Contratada pela Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, durante um ano e meio teve um programa exclusivo na TV Itacolomi. Nessa mesma época, cantava em boates e clubes, tendo sido escolhida, por três vezes, a melhor cantora do ano.

Em 1965 foi para o Rio de Janeiro e passou a apresentar-se na TV Continental, no programa de José Messias. Ainda nesse ano, após teste, foi contratada pela Odeon, que, em 1966, lançou seu primeiro LP, "A voz adorável de Clara Nunes", em que interpreta boleros e sambas-canções. Em 1968, gravou "Você passa e eu acho graça", que foi seu primeiro sucesso e marcou sua definição pelo samba.

Em 1972, além de ter realizado seu primeiro show, "Sabiá, sabiô" (com texto de Hermínio Bello de Carvalho), no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, lançou o LP "Clara, Clarice, Clara", com musicas de compositores de escolas de samba e outras de Caetano Veloso e Dorival Caymmi. Ainda nesse ano, gravou o samba "Tristeza pé no chão", apresentado no Festival de Juiz de Fora, que vendeu mais de 100 mil copias. Em fevereiro 1973, estreou no Teatro Castro Alves, em Salvador, com o show "O poeta, a moça e o violão", ao lado de Vinícius de Moraes e Toquinho.

Em 1973 gravou na Europa o LP "Brasília" e, no Brasil, o LP "Alvorecer", que chegou ao primeiro lugar de todas as paradas brasileiras com "Conto de areia".



Em 1974, ao lado de Paulo Gracindo, atuou no Canecão, no Rio de Janeiro, na segunda montagem do espetáculo "Brasileiro, profissão esperança", de Paulo Pontes, que contava as vidas de Dolores Duran e de Antônio Maria. Em 1975, ano do seu casamento com o compositor Paulo César Pinheiro lançou "Claridade", seu disco de maior sucesso. Outro grande sucesso veio em 1976, com o disco "Canto das três raças".



Em 1977 lançou "As forças da natureza", disco mais dedicado ao samba e ao partido-alto. Em 1978 lançou o disco "Guerreira", interpretando outros ritmos brasileiros. Em 1979 lançou o disco "Esperança". No ano seguinte veio "Brasil mestiço", que incluiu o sucesso "Morena de Angola", composto por Chico Buarque para ela.



Em 1981 lançou "Clara", com destaque para "Portela na avenida". No auge como intérprete, lançou em 1982 "Nação", que seria seu último disco.

Clara morreu em 02 de Abril 1983, depois de 28 dias de agonia, hospitalizada após um choque anafilático ocorrido durante uma cirurgia de varizes.

19 de mar. de 2010

Malas Prontas - Itamaracá

Cidade - Itamaracá - PE
Dica - Forte Orange e Ilha Coroa do Avião
Endereço - 50 km ao norte do Recife. Acesso pelas rodovias BR-101 Norte, PE-35 e PE-01.

Um passeio que vale por dois. Essa é a melhor descrição pra dica do "malas prontas" de hoje. Comecemos pelo Forte Orange, uma construção imponente que data da época em que os holandeses estiveram no nordeste do Brasil.

Localizado na entrada sul do canal de Santa Cruz, na ilha de Itamaracá, o Forte foi construído logo após a invasão da Ilha de Itamaracá pelos holandeses, em 1631, segundo projeto do engenheiro Pieter Van Bueren. Foi denominado Forte Orange em homenagem à Casa de Orange, dos príncipes que descendiam de Guilherme, o Taciturno. No final do século XVII, já ocupado pelos portugueses, o Orange passou a ser chamado Fortaleza de Santa Cruz.

Construído inicialmente em taipa de pilão, em princípio do século XVIII, foi revestido em pedra e cal por engenheiros portugueses, conservando, porém, o traçado holandês original, com seus quatro baluartes. Nessa época, ganhou também o portão de entrada com brasão português.

O Forte encontra-se aberto à visitação, das 8h às 17h. Com um fluxo de visitantes estimado atualmente em torno de 70 mil pessoas/ano, a estrutura do forte é uma das mais expressivas atrações turísticas de Pernambuco. Em boas condições de conservação, recomendam-se a visita à Capela, bem como ao ateliê e loja de artesanato de José Amaro, especializada em madeira entalhada.

Do Forte já podemos avistar a Ilha Coroa do Avião, nossa segunda parada. Para chegar até a Ilha utilize o serviço de um dos inúmeros jangadeiros que saem da própria Praia do Forte Orange. A travessia leva cerca de vinte minutos.

Na verdade, a Coroa do Avião é um banco de areia utilizado por aves migratórias. É uma illha bem pequena, que pode ser contornada a pé em menos de uma hora. Apesar das dimensões reduzidas conta com boa infra-estrutura de barracas, que dispõem suas mesas na praia sobre o mar tranquilo.

A Ilha tem uma linda paisagem e um exuberante pôr do sol, além é claro do fato da maré quando está baixa é possível ir a pé ate a praia do Mangue Seco, um passeio muito interessante pois quando a maré sobe onde estava totalmente seco, em poucas horas os barcos começam a navegar, em torno da ilha.

Um passeio imperdível tanto para que curte um turismo mais histórico quanto pra quem aprecia atividades junto à natureza.

Para maiores informações acessem: Forte Orange ou Itamaracá.

18 de mar. de 2010

Frases antológicas - Henry Ford

Henry Ford foi um empreendedor americano, fundador da Ford Motor Company e o primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo. A introdução de seu modelo Ford T revolucionou os transportes e a indústria norte-americanos.

Ford foi um inventor prolífico e registrou 161 patentes nos EUA. Como único dono da Ford Company, ele se tornou um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo. Ford deixou a maior parte de sua grande riqueza para a Fundação Ford, mas providenciou para que sua família pudesse controlar a companhia permanentemente.



Frases de Henry Ford:

"Se você pensa que pode, ou se pensa que não pode, de qualquer modo está certo".

"O passado serve para evidenciar as nossas falhas e nos dar indicações para o progresso do futuro ".

"Existem mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam".

"Não aponte defeitos, aponte soluções. Qualquer um sabe se queixar".

"Estar decidido, acima de qualquer coisa, é o segredo do êxito".

"O fracasso é a oportunidade de começar de novo, com mais inteligência e redobrada vontade".

"Um idealista é uma pessoa que ajuda os outros a prosperar".

"Questionar quem deve ser o patrão, é como discutir quem deve ser o saxofonista num quarteto: evidentemente, quem o sabe tocar".

"O homem que empenha todo o seu trabalho e imaginação em oferecer por um dólar o mais possível, em vez de menos, está condenado ao sucesso".

"Há um punhado de homens que conseguem enriquecer simplesmente porque prestam atenção aos pormenores que a maioria despreza".

"O dinheiro é a coisa mais inútil do mundo. Não estou interessado nele, apenas nas coisas de que ele é apenas um símbolo".

"A única história que vale alguma coisa é a história que fazemos hoje".

"O melhor uso do capital não é fazer dinheiro, mas sim fazer dinheiro para melhorar a vida".

"Economia, freqüentemente, não tem relação com o total de dinheiro gasto, mas com a sabedoria empregada ao gastá-lo."

"Se há algum segredo do sucesso, consiste na habilidade de aprender o ponto de vista do outro e ver as coisas tão bem pelo ângulo dele como pelo seu."

"Ninguém pode construir uma reputação com base no que ainda vai fazer."

"Pensar é o trabalho mais pesado que há, e, talvez, seja essa a razão para tão poucas pessoas se dediquem a tal tarefa".

"Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência."

"Obstáculos são aqueles perigos que você vê quando tira os olhos de seu objetivo."

"O segredo de meu sucesso é pagar como se fosse perdulário e comprar como se estivesse quebrado."

"O verdadeiro objetivo da indústria não é o lucro: o empresário deve sempre se propor a produzir bens e serviços úteis... a negação dessa idéia é a especulação."

"Não é o empregador que paga os salários: é o cliente."

"Nossos fracassos são, às vezes mais frutíferos que os êxitos."

"O cliente pode ter um carro pintado com a cor que desejar, contanto que seja preto."

17 de mar. de 2010

A palavra é: Caucasiano

Caucasiano é um termos que geralmente se refere aos seres humanos caracterizados, pelo menos em parte, pela cor clara de sua pele.

O termo surgiu de antigos estudos feitos por estudiosos da craniologia, que consideraram que os crânios de pessoas que viviam no Cáucaso eram iguais (metricamente) aos de europeus, povos norte-africanos nativos (como os cabilas), alguns povos do subcontinente indiano e da Ásia Ocidental.

O termo "raça caucasiana" foi criado pelo filósofo Christoph Meiners no século XVIII, mas só se popularizou no século XIX, com o nome de "Varietas Caucasia" pelo cientista e naturalista alemão Johann Friedrich Blumenbach, que pegou emprestado o termo de Meiners. Blumenbach definiu esta classificação racial baseando-se nas feições do crânio de povos caucasianos, similares as encontradas nos povos europeus. Da similaridade do crânio, Blumenbach formou a teoria de que as feições comuns a todos os europeus teriam surgido no Cáucaso.

16 de mar. de 2010

Impressões de Guns N´Roses e A-ha em Belo Horizonte

Nos últimos dias Belo Horizonte recebeu duas bandas de peso, Guns N´Roses e A-ha. Tive oportunidade de assistir aos 2 shows e agora trago um pouco das minhas impressões. O primeiro deles, os Guns N´Roses, aconteceu na quarta-feira e levou milhares de pessoas ao ginásio do mineirinho para conferir a turnê do álbum Chinese Democracy. A abertura ficou por conta de Sebastian Bach (ex Skid Row) que foi excelente. O artista conseguiu, através de seu carisma, levantar uma plateia ávida pela apresentação de Axl e sua trupe. A todo momento Sebastian fazia declarações em português, corria pelo palco, pegava os presentes jogados pelo público. Tinha energia e simpatia de sobra. Um dos pontos altos da apresentação foi o momento em que o vocalista surge com uma camisa do Brasil com a palavra "Tião" escrita com caneta vermelha - uma bem humorada referência ao próprio nome. Após uma hora de um bom show, Sebastian Bach deixa o palco para a atração principal.

Depois de algum tempo de espera, as luzes se apagam e todos telões ficam vermelhos. Na frente do telão principal, bem no meio do palco, um guitarrista começa o show. Uma cena perfeita para um show de rock. O público ovaciona. Axl entra e canta uma das canções do novo álbum e logo depois já executa a clássica "welcome to the jungle". O público vai ao delírio. Foi assim durante o percurso do espetáculo, o playlist contemplou músicas novas e antigas.

O que não entendi foi o motivo de o repertório de BH ter sido um pouco menor. Em Brasília, por exemplo, havia 5 músicas a mais do que o playlist de Belo Horizonte. Aqui não houve bis. Acho que muita gente foi embora com a sensação de que ainda faltava alguma coisa. Apesar de tudo, o saldo final foi de um bom show com um aparato técnico que dava direito a telões enormes, uma estrutura de palco versátil, labareda de fogos, papel picado e sepertina, tudo conforme manda o figurino tradicional do rock. Além de músicos muito competentes e um Axl ainda em boa forma, contrariando os rumores.

Quanto ao show do A-ha, que aconteceu no último domingo, o que vi foi totalmente inesperado por mim. Presenciei uma das demonstrações de carinho mais bonitas por parte dos fãs. O público começou a chegar ao local do show com bastante antecedência com uma expectativa muito grande para a apresentação da turnê despedida da banda norueguesa. A casa de espetáculos estava lotada de fãs histéricos (no bom sentido) que levaram balões vermelhos para homenagear os músicos.

Com cerca de 15 minutos de atraso o A-ha sobe no palco e a plateia entra em êxtase. Mas esse furor não aconteceu somente no início do show, ao longo da noite as músicas foram ovacionadas, cada acorde era aplaudido e todas as letras estavam na ponta da língua do público. Arrepiante do início ao fim. Até mesmo quem não é um fã inveterado se rendeu a tanta alegria.

O repertório, assim como do show dos Guns N´Roses, conjugou clássicos e músicas recentes. Um belo telão exibia lindas imagens, dentre elas os dizeres "Obrigado, Belo Horizonte", "Brasil para sempre". Foram 2 horas de show quando a banda sai do palco e volta para o bis. Sai novamente, mas o publico berrava "Take on me, take on me, take on me!". Essa era a música que ainda faltava (apesar de vários clássicos não terem sido executados). Os músicos voltaram e atenderam o pedido dos fãs. E logicamente, no telão foi exibido clipe, um dos melhores da década de 80.

O saldo final do show foi de alegria e tristeza. Alegria por ter presenciado aquele momento tão bonito, em vivenciar uma sintonia tão bacana entre o artista e seu público, ver tanto profissionalismo dos músicos e um amor incomensurável da plateia. Tristeza por não ter ido antes ao show, por ter não dinheiro para ir às últimas apresentações em Oslo e porque essa foi a última passagem do A-ha em BH. Mas que, com certeza, já ficou para a história.

Abaixo, um vídeo feito pela pessoa que vos fala. A música é "Forever not yours". Enjoy!



As fotos do Sebastian Bach e dos Guns N´Roses são do Hoje em Dia


O Cubo Mágico

O Cubo de Rubik, ou popular Cubo Mágico, que já foi matéria de capa da revista Scientific American, nasceu em Budapest, capital da Hungria. Seu idealizador e criador foi Erno Rubik, professor de design de interiores da Academia de artes e trabalhos manuais de Budapest.

Quando Rubik criou este quebra-cabeça, a sua intenção era criar uma peça que fosse perfeita em si mesmo, no que se refere à geometria. A sua principal função foi para ajudar a ilustrar o conceito da terceira dimensão aos seus alunos de arquitetura.

Em 1974 o primeiro protótipo foi desenvolvido. Erno Rubik inspirou-se em quebra-cabeças já conhecidos, como o Tangram. No início parecia impossível criar um mecanismo para sustentar os cubos devido a grande quantidade de movimentos possíveis. A primeira peça que realizou foi em madeira e pintou os seus seis lados com seis cores distintas, para que, quando alguém girasse as faces do cubo, tivesse uma melhor visualização dos movimentos realizados.

O próprio Rubik, inventor deste quebra-cabeça, demorou um mês a resolver o cubo pela primeira vez.

Em 1978 o cubo começava a ser produzido sem incentivos. Mesmo sendo inicialmente rejeitado, um ano depois, atingira uma publicidade tal que se podia ver pessoas entretidas com seus cubos nos trens, restaurantes, etc.

Sua explosão de popularidade iniciou-se em 1980, quando o cubo passou a ser um brinquedo internacional. Mesmo saindo da Hungria aos milhões por ano, a demanda não era contida, surpreendendo os industriais. Em 1981 a demanda cresceu exponencialmente. Foram criados centros de produção na China, em Hong Kong, no Brasil, entre outros.

O desejo de ver as seis faces do cubo organizadas atingia todas as idades e profissões. Foram lançados mais de 60 livros para ajudar tais pessoas. Nenhum outro quebra-cabeças teve tantos adeptos, o que o torna um brinquedo genial.

Em 1985 os direitos autorais sobre o cubo foram comprados por Seven Towns, que reintroduziu-o no mercado, obtendo muito sucesso. Atualmente Erno Rubik e Seven Towns trabalham próximos. Rubik está engajado a descobrir novos quebra-cabeças e continua sendo o principal beneficiado com sua invenção.

O cubo de Rubik possui 43 trilhões de combinações possíveis diferentes. Se alguém pudesse realizar todas as combinações possíveis a uma velocidade de 10 por segundo, demoraria 136.000 anos, supondo que nunca repetisse a mesma combinação.

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